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O ditado popular: “A mulher sábia edifica o lar” é conhecido pela maioria das pessoas e deveria sofrer uma mudança ao acrescentar a liderança feminina no âmbito corporativo é sinal de boa gestão e crescimento. Ao redor do mundo a presença feminina nas grandes corporações, liderando equipes e trazendo resultados positivos nas gestões, é sinal de prosperidade em períodos que o mundo tenta aliviar-se da crise iniciada em 2009.
“As mulheres estão desbravando seus espaços no mercado financeiro assim como nos demais segmentos. Acredito que as mulheres possuem um diferencial agregador que é o comprometimento profissional e pessoal com os números”, comenta Thais Ramos, empreendedora da Não+Pelo no Brasil, empresa do segmento da beleza e estética.
Porém, embora pesquisas apontem este diagnóstico favorável para o “antigo sexo frágil”, o número de mulheres que chegam ao topo da empresa e senta na cadeira mais importante ainda é restrito mesmo com a projeção delas ao longo dos anos. No Brasil, 11 milhões de mulheres ingressaram firme no mercado de trabalho. Um estudo recente da consultoria Mckinsey apontou que a equidade de gênero, caso venha mostrar evolução até 2025, cerca de US$12 trilhões devem ser investidos na economia mundial.
O Brasil é o 10º país no mundo com mulheres em cargos de liderança segundo um estudo “Women on the Business 2019” da International Business Report (IBR). O estudo apontou que a presença feminina em cargos de liderança foi global crescendo média de 12% em relação ao ano passado. E pela primeira vez a proporção em nível Senior passou dos 25% atingindo 29% ante 24% no ano passado. O estudo é realizado há mais de 15 anos. O universo de entrevistados foi de 4.500 empresas de médio porte em 35 países. A periodicidade do estudo foi entre novembro e dezembro de 2018.
“O mercado financeiro vem despertando o interesse feminino. A mulher, por natureza, é uma gestora, onde 80% das decisões de compras no mundo passam pelo crivo feminino. Nós somos movidas ao empreendedorismo em função da busca constante pela independência financeira”, declara a fundadora da primeira franquia da Não+Pelo no Brasil.
O fenômeno mulher no poder é mundial, é uma realidade. Seja na América Latina ou na Oceania, as empresas que têm alguém de salto alto à frente das lideranças corporativas são vitoriosas nos seus respectivos mercados. Segundo a consultoria Mckinsey, as empresas que elevam suas funcionárias aos patamares profissionais mais altos projetam um crescimento de 21% na performance financeira. Austrália (21%), Estados Unidos (19%) e Inglaterra (15%) apresentam o maior número de empresas com mulheres em níveis de liderança.
Na América Latina, a Mckinsey analisou 700 empresas de capital aberto na Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Peru e Brasil. A pesquisa indicou que 64% das empresas possuíam mulheres em cargos de executivos entre 2014 e 2018. Além disso, analisou 700 empresas de capital aberto em seis países latino-americanos: Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Peru e Brasil. Uma pesquisa da consultoria global Great Place to Work (GPTW) com universo de 100 pequenas empresas escolhidas (entre 5 e 99 funcionários sendo 65 pequenas nacionais, 15 microempresas e 20 pequenas multinacionais) apontou que aumento o número de CEOs mulheres diante das grandes companhias – 10% contra 6%. Um outro relatório do Boston Consulting Group (BCG) indica que as mulheres empreendedoras podem aumentar o Produto Mundial Brito em torno de US$ 5 trilhões, correspondendo duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil. A equidade de gênero deve atingir entre 6% a 8% no Produto Mundial Bruto.
A crescente da liderança feminina fez Thais abrir mão da segurança profissional e investir na Não+Pelo, que surgiu na Espanha em 2007 e passou a franquear internacionalmente em 2008. Em 2010, ela trouxe a rede para o Brasil tornando a rede internacional uma das pioneiras no segmento de Beleza e Estética no Brasil.
“Minha motivação é autoestima, liberdade e independência que levamos para as pessoas, para os consumidores. Coincidentemente, o setor de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar é o que mais cresce nos últimos dez anos no Brasil, tanto no franchising quanto aos negócios próprios criados por microempreendedores individuais”, salienta a empresária.
Atualmente, a Não+Pelo conta com 291 unidades em todo o Brasil, e a regional São Paulo, que Thais administra, é a maior do Brasil em número de franquias em funcionamento e a número 1 no mundo no faturamento. Em 2018, a Não+Pelo faturou aproximadamente R$100 milhões no Brasil, e a regional São Paulo representa 25% desse número.
“O diferencial competitivo da Não+Pelo, é ser especialista num setor de tanta descentralização com algo tão importante e que mexe com a autoestima de qualquer pessoa”, conclui Thais.
Sobre Thais Ramos:
Thais Ramos é formada em Engenharia Química pela Escola de Engenharia de Mauá, MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo). Carreira iniciada na indústria química, cosmética e de bens de consumo. Em 2020 a Não+Pelo completa dez anos de presença no Brasil sendo a pioneira internacional a atuar no franchising nacional.
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