Os dois últimos anos foram desafiadores para todos nós, empresários, trabalhadores, novos empreendedores, estudantes, adultos, crianças, jovens, idosos, todos nós! A pandemia nos mostrou diversas facetas da nossa vida, sejam elas boas ou ruins, mas nos deixou um ensinamento verdadeiro que devemos levar sempre em nossos corações, aproveitar o agora, pois cada momento importa e faz diferença para aqueles que amamos! Então nosso recado de festas e final de ano é: “Não deixe para abraçar depois, rir depois, beijar depois, ler depois, conquistar depois… Porque o depois pode não vir. Por isso, ria agora, abrace agora, beije agora, leia agora, conquiste agora, aproveite cada instante sempre”.
Veja agora um recado escrito pela jornalista Juliana Bontorim em 2016, mas ainda tão presente…
ONDE ESTÃO AS LUZES DE NATAL?
“Para quem tem mais de 30 anos, tudo parece estar diferente. Havia uma sensação ‘diferente’ quando estava prestes a chegar dezembro. Era um mês aguardado com amor, com paz e esperança. Todos ficavam com expectativa da montagem da árvores de Natal, onde seriam pendurados bem mais que acessórios para enriquecer o pinheiro, eram colocados pedidos de dias melhores, de amizades eternas, de saúde e, principalmente, de amor. A indecisão de onde passar o Natal e o Ano Novo era fácil de resolver. Com certeza, ou na casa dos avós paternos ou nos maternos. Não havia outro lugar que qualquer integrante da família quisesse estar, a não ser embaixo dos braços dos avós. As delícias de fim de ano iam bem mais que a comilança à mesa. Eram delícias de abraços, de beijos e de sorrisos genuínos. A palavra família, no mais verdadeiro sentido de laços de sangue, ganhava forma. Eram discussões para quem sentaria na ponta, para quem pegaria o melhor pedaço de carne, quem comeria a melhor sobremesa feita pela tia que adorava cozinhar. Eram discussões por besteiras, não por maldades, nem por desafetos, cada um “Respeitava um ao outro, como a TI mesmo”. A iluminação era um show à parte, tinha de ter luzes e muitas luzes…eram piscas-piscas sem muita tecnologia, não existia LED, era tão ‘gastão’ de eletricidade, mas não roubava energia, muito pelo contrário, esbanjava alegria. Ao ascender o colorido da iluminação, tudo o que era ruim se apagava, a gente se aconchegava, e pensava: “obrigado meu Deus por estar aqui”. As luzes entravam em forma de obrigado, em forma de pais que pegavam o filho no colo de forma tão intensa, que era como se agradecesse ao infinito por ter dado à luz ao ser mais pequeno e mais importante da sua vida. A claridade entrava por meio dos primos, que não viam a hora de estar na companhia daqueles que são quase irmãos, e que a gente tinha certeza de ter os melhores amigos para o resto da vida. Ah as luzes…elas vinham de forma tão calorosas … tão amistosas … tãoo…ah a saudade…Mesmo pequenos, nós sabíamos que o amor era ainda o melhor presente. Hoje já não temos o calor da luzes, nem o bolo de brigadeiro, ou o bolo formigueiro, ou o pavê que não tinha sabor ou tinha sabor demais, ou então o sagu que todo mundo queria que a gente comesse, e o crocante da pururuca… hoje temos a preocupação fitness do que comer e como comer. Hoje temos de postar a foto para parecer que estamos entre amigos e familiares, que não vemos o ano inteiro. Claro, que devemos ficar felizes se, pelo menos nesta época do ano, estivermos reunidos já está bom e precisamos gritar Aleluia estamos juntos!!!! Hoje temos a correria extrema do emprego, ou pior da falta dele. Não é somente a crise que nos intriga é a falta de perspectiva de futuro. O que comemoramos e o por que de comemorarmos? Sem sentido bíblico, mas tendo sentido bíblico: onde está nosso futuro?
Será que estaremos enjaulados na tecnologia, que traz a pseudo junção de psique da felicidade ou deveremos fazer algo para mudar. Preciso pegar na mão, preciso dizer benção tio, preciso pedir bom princípio. Não sei quanto a vocês, mas eu estou procurando as luzes de Natal… me ajudem a encontrar!
O meu maior desejo é que o desejo seja maior que a inércia!
Feliz Natal e um lindo e diferente 2021!!! OPS 2022 … COMO PASSOU RÁPIDO!”
texto de minha autoria extraído do fundo do meu coração!
beijos JULIANA BONTORIM