Nesta quinta-feira, 2 de setembro, é celebrado o Dia Nacional da Kombi. Ao lado do Fusca, a Kombi marcou o início das atividades da Volkswagen no País, há 60 anos. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
A partir de 2 de setembro de 1957, o modelo passou a ser efetivamente produzido no Brasil, na Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, com 50% de componentes nacionais – índice que passaria a 95% em 1961. A Kombi foi o primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil, antes mesmo do Fusca – e o primeiro feito pela empresa fora da Alemanha.
Você sabe a história da ‘kombosa’?
O nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”.
A versão brasileira trouxe em seu lançamento o mesmo motor de quatro cilindros contrapostos (“boxer”) de 1.200 cm³ refrigerado a ar, mas com potência de 30 cv.
Menos de quatro anos após seu lançamento no Brasil foi introduzido no mercado nacional o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão pick-up surgiu em 1967, já com motor de 1.500 cm³ (potência bruta de 52 cv) e sistema elétrico de 12 volts.
Em 1975, a Kombi passou por uma reestilização e também teve a cilindrada do motor ampliada para 1.600 cm³. A potência bruta era de 58 cv. Três anos mais tarde, esse motor 1.6l ganhou dupla carburação, o que aumentou sua potência bruta para 65 cv.
Trajetória veicular
A opção com motor 1.6l a diesel surgiu em 1981 – a opção cabine dupla também foi introduzida naquele mesmo ano. Em 1982 foi introduzida a versão movida a etanol do motor 1.6l. Com taxa de compressão de 10:1 e novo coletor de admissão, entre outras modificações, o motor desenvolvia potência de 56 cv.
A Kombi foi o primeiro utilitário nacional equipado com catalisadores, em 1992. Naquele ano também foi introduzido o sistema de servo-freio a vácuo, incluindo discos na dianteira e válvulas moduladoras de pressão para as rodas traseiras.
Em 1997 chegou a Kombi Carat, que apresentava soluções como teto mais alto (recurso que passou a ser adotado em toda a linha), porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro.
No fim de 2005, a Kombi teve uma de suas mais importantes alterações, substituindo o motor “a ar” pelo “a água” 1.4 Total Flex da família EA111, flexível em combustível – capaz de rodar com gasolina, etanol ou qualquer mistura dos dois combustíveis. O modelo se tornou até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor, refrigerado a ar.
A Kombi foi fabricada até agosto de 2013. Para celebrar sua despedida foi lançada a versão especial Last Edition (1.200 unidades produzidas).
Estão em exposição duas unidades da Kombi. A unidade com pintura saia-e-blusa (cores vermelho calipso e branco lótus) é de 1961, foi comprada de um colecionador e totalmente reformada na Fábrica Anchieta.
A Kombi Standard é uma das maiores raridades entre os modelos expostos na Garagem VW: trata-se da última unidade fabricada na Anchieta. Saiu da linha de produção diretamente para o Acervo, em 2013. Com menos de 100 km aferidos no hodômetro, está totalmente original.
A Komblogueira
Apaixonada por Kombi, a editora-chefe do Big ABC Juliana Bontorim sempre compartilhou a vontade de adquirir o veículo da Volkswagen. Então perto do seu aniversário, celebrado em 13 de maio, comprou a ‘Komblogueira’, que a cada dia ganha mais estilo e cuidados especiais.
“NASCI EM 1997 E, AGORA, ESTOU NAS RUAS PARA COLABORAR COM UMA AÇÃO ESPECIAL.
LOGO SEREI TRANSFORMADA EM UM PROJETO SUSTENTÁVEL PARA CONTRIBUIR COM MEIO AMBIENTE E OUTROS PROGRAMAS SOCIAIS! #MESIGA – @KOMBLOGUEIRA”
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Texto: Imprensa Volkswagen