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quinta-feira, 17 out, 2024
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Professor se despede da Sinfônica de Santo André após mais de 30 anos de serviços prestados à cultura

Neste mês, dois músicos deixam a Orquestra Sinfônica de Santo André (Ossa). O professor e chefe de naipe de violas Antonio Carlos de Mello Pereira se aposenta após mais de 30 anos de serviços prestados à cultura da cidade. Já o violinista Eder Esli Grangeiro, após 12 anos na Sinfônica andreense, parte para outros desafios: ele foi aprovado em um concurso público e seguirá a carreira na nova orquestra da cidade de São José dos Campos.
O professor Antonio Carlos de Mello Pereira chegou à Sinfônica de Santo André em 1991 após aprovação em concurso público. Nestes mais de 30 anos, Antonio Carlos teve a oportunidade de trabalhar com os quatro maestros que já regeram a orquestra.
Antonio Carlos destaca que a participação na Ossa foi fundamental para se tornar o músico que é na atualidade. “Aprendi muito, e esse desafio ajudou a solidificar meus conhecimentos e colocá-los em prática. Consegui progredir com esse desafio tanto tecnicamente, artisticamente e como ser humano”, comenta.
Destes mais de 30 anos como músico, o professor guarda muitas boas lembranças. Foram diversas participações em concertos, no Festival de Campos do Jordão e gravações realizadas. Além disso, Antonio Carlos olha para trás e vê que ajudou muitos profissionais.
“Além de ter a sensação de dever cumprido, me marcou muito o fato de poder ter participado de inúmeras produções em todos os gêneros da música junto à Sinfônica de Santo André: concertos sinfônicos, balés, óperas e música de câmara. Pelo trabalho na Ossa por mais de 30 anos conheci muitas pessoas que se tornaram ótimos músicos, e alguns que admiro muito”, finaliza.

Nova orquestra

Outro músico a deixar a orquestra andreense neste mês é o violinista Eder Esli Grangeiro. Ele chegou à Ossa ainda jovem, aos 19 anos. Depois de uma experiência na Orquestra Experimental de Repertório de São Paulo, ainda como estudante, ele foi admitido na Sinfônica de Santo André em 2010.
“Eu aprendi muito musicalmente e profissionalmente. Aqui eu tive a minha primeira experiência como spalla e nestes anos todos tive a oportunidade de spallar vários programas, o que me abriu portas para outras orquestras também, como a Camerata Fukuda e a Mozarteum Brasileiro. Nesse tempo eu tive a companhia de bons músicos, tanto colegas de trabalho como solistas que se apresentaram com a Ossa”, afirma.
Spalla é o primeiro-violino de uma orquestra. Fica na primeira estante, à esquerda do maestro. Antes da entrada do regente, é o último instrumentista a entrar no palco, sendo o responsável pela afinação da orquestra.
Eder trabalhou com os maestros Carlos Moreno e Abel Rocha. “Eles têm um grande conhecimento e contribuíram bastante com minha formação. Agora, aos 31 anos, eu sinto que tenho algum conhecimento que posso passar para outras pessoas”, explica.
Depois de 12 nos na Ossa, Eder tem à frente um novo desafio. Após um teste como spalla para a nova Orquestra da cidade de São José dos Campos, também conhecida como Orquestra Joseense, ele foi aprovado. “Agora é uma outra fase da minha vida. Na Joseense, além da série de concertos, teremos o trabalho acadêmico de formar novos músicos. Com certeza, estes anos junto à Sinfônica de Santo André foram fundamentais para que eu conseguisse chegar a isso”, finaliza.
Da Redação
Foto: Alex Cavanha/PSA

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