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História em Quadrinhos que prefeito tentou censurar esgotou na Bienal do Livro no Rio de Janeiro
Semana passada o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, pediu para recolherem uma coletânea dos Vingadores na Bienal do Livro da cidade maravilhosa. O motivo seria um beijo entre dois personagens. Não bastasse a cidade gerida pela administração Crivella sofrer com diversas mazelas, o prefeito decide mobilizar agentes públicos para recolherem livros. Obviamente, essa história virou piada mundo afora e, nós brasileiros temos que ouvir as risadas do mundo civilizado cabisbaixos e assumir que somos a piada da vez no cenário global.
Eu como entusiasta da cultura pop me vejo na obrigação de me manifestar sobre o ocorrido e aproveitar esse espaço para esclarecer aos meus queridos leitores e leitoras qual o limite da ficção, seja um gibi, um filme, um livro, uma peça teatral ou qualquer outra forma de contar uma história. Vamos lá, o limite para obras de ficção é: NENHUM! Não pode haver limites para as mentes que criam histórias. Aqueles com capacidade para criar devem ser livres para fazê-lo. Não existe “mas” aqui.
No campo da ficção há filmes e livros de todos os tipos, alguns contém histórias de fazer corar as mentes mais liberais do planeta, outros trazem cenas que enojam e impactam. Ofereço uma dica aos que querem impor censura à obras de ficção: não consumam qualquer conteúdo que possa ferir seus olhos sensíveis demais ao mundo livre do entretenimento. Recolha-se à sua caverna e deixe as mentes brilhantes trabalhar.
Texto: Pedro Irie
Foto: Divulgação