19.4 C
São Paulo
quinta-feira, 28 mar, 2024
Portal Big ABC by Juliana Bontorim
Colunista Gabriela Freitas Esportes O batom no esporte O batom no esporte by Ju Bontorim e Gabriela Freitas Principal

Mulheres no pódio: Brasileiras protagonizam medalhas nacionais

Das 21 medalhas brasileiras conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, jogados em 2021, nove foram trazidas por mulheres nas modalidades de Ginástica Artística, Vela, Maratona Aquática, Boxe, Tênis, Skate Street, Judô e Vôlei.

O feito histórico nos pódios é reflexo também da presença feminina total durante todo evento esportivo ocorrido no Japão, entre os dias 23 de julho e 8 de agosto. Antes mesmo da abertura oficial, já era compartilhada a informação de recorde na participação de mulheres no evento mundial. A quantidade e proporção de atletas mostra um caminho sem volta para a igualdade de gêneros no esporte, por isso, as olimpíadas japonesas se destacaram.

Levando em conta a presença de quase 11 mil competidores, 48,8% do total eram mulheres, enquanto os homens representaram 51,2%. A previsão é que na próxima edição dos jogos, Paris 2024, as vagas sejam divididas pela metade, levando a uma participação recorde das mulheres nos jogos.

As brasileiras no topo

No quesito participação das brasileiras, tem mais motivos para celebrar. A skatista de 13 anos, Rayssa Leal, marcou a história dos jogos com a conquista da medalha de prata, levando em conta ainda que foi a estreia também da modalidade. A maranhense ficou conhecida após o astro do skate Tony Hawk compartilhar um vídeo da atleta mirim fazendo manobras vestida de fadinha.

 

Nos tatames japoneses tivemos recorde, Mayra Aguiar conquistou o bronze ao vencer a sul-coreana Hyunji Yoon por ippon, e tornou-se a primeira judoca brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em um esporte individual, antes de Tóquio já havia subido ao pódio em Londres (2012) e Rio (2016).

 

 

 

Prata com “Baile de Favela” de MC João e muita superação. Rebeca Andrade consagrou-se vice-campeã na competição individual da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio. E “vestiu” a tão sonhada medalha de ouro após receber a melhor nota na final do salto. A ginasta de 22 anos iniciou a carreira no projeto social Iniciação Esportiva, da Prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo, e, no Japão, firmou sua história com a medalha de prata na final individual geral e o primeiro ouro olímpico brasileiro com a melhor nota do salto.

 

A dupla feminina de tênis, Luisa Stefani e Laura Pigossi, também fez história ao garantir o terceiro lugar inédito na competição em Tóquio. Essa é a primeira medalha do tênis brasileiro na história das Olimpíadas. A vitória veio por 2 sets a 1 sobre as competidoras russas.

Persistência e superação

 

Seguindo os passos familiares, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram medalha de ouro na classe 49er FX da vela e firmaram a supremacia, após a primeira medalha dourada vinda no Rio (2016). Filhas de velejadores experientes e campeões em suas categorias, ambas tiveram dentro da família a oportunidade de alçar voos, ou melhor, desbravar mares mundo afora. 

 

“Vão ter que nadar muito para ganhar de mim” com esta declaração a baiana Ana Marcela Cunha  trouxe mais um ouro com sabor de persistência. A todo momento da prova sendo seguida arduamente por suas oponentes, a brasileira de 29 anos, que já colecionava outros títulos mundiais, nadou 10 quilômetros na maratona aquática e subiu no degrau mais alto do pódio. 

 

 

Prata no boxe e mais história! A baiana Beatriz Ferreira finalizou a participação em Tóquio com segundo lugar na categoria peso leve do boxe feminino. Bia, era considerada favorita ao pódio, e fez uma campanha brilhante até a tão esperada final. Na decisão, enfrentou a irlandesa Kellie Harrington, mas foi derrotada por unanimidade nos dois últimos rounds. Porém a medalha de prata é o melhor feito do boxe feminino em uma Olimpíada.

 

Segunda melhor equipe de vôlei feminino dos Jogos Olímpicos 2020, as brasileiras foram superadas pelas americanas por 3 sets a 0, mas confirmaram o favoritismo nacional com mais uma medalha na história. 

Nós, patriotas e também mulheres, continuaremos torcendo e vibrando por tantas atletas que superam-se diariamente para conquistar lugares de brilhantismo e fascínio mundial. 

 

 

Acompanhe “O Batom no Esporte” para mais novidades e informações!

 

 

Créditos fotos:
(Rayssa Leal) – Ben Curtis / AP
(Rebeca Andrade) – Tatyana Zenkovich / EFE
(Martine Grael e Kahena Kunze) – CARLOS BARRIA / REUTERS
(Martine Grael e Kahena Kunze) – Carlos Barria / Reuters
(Ana Marcela Cunha) – Leonhard Foeger / Reuters
(Beatriz Ferreira) – Luis Robayo / AFP
(Laura Pigossi e Luisa Stefani) – Patrick Semansky / AP
(Mayra Aguiar) – Sérgio Perez / Reuters

Artigos Relacionados

Ruh Gastronomia no bairro Jardim conta com nova direção

Juliana Bontorim

DJ andreense promove festa temática anos 80 e 90 para celebrar 50 anos

Juliana Bontorim

Carnaval Itinerante com piratas e sereias agita criançada

Juliana Bontorim
Carregando....

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade & Cookies
error